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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A corrupção, segundo Maluf, Oscar Maroni, Sérgio Moraes...

Marcela Rocha

Nesta quarta-feira, 9, comemora-se o Dia Internacional Contra a Corrupção. Terra Magazine perguntou para algumas figuras públicas o que elas fariam para que esse dia não passasse em branco.

A comemoração é uma referência à assinatura da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, ocorrida na cidade mexicana de Mérida. A data foi sugerida pela delegação brasileira e mais de 110 países assinaram a Convenção, entre eles o Brasil.

Nesta quarta, o presidente Lula assinou uma mensagem que encaminha ao Congresso Nacional um projeto de lei que transforma corrupção praticada por autoridades em crime hediondo.

Leia abaixo os depoimentos:


"Eu tenho muito orgulho de dizer que não se anda em qualquer cidade do Estado de São Paulo onde não tenham obras minhas. Aqui na capital, tem, no mínimo, uma obra a cada quilômetro. Ontem, São Paulo tinha enchentes, onde eu fiz meus piscinões não teve enchentes. Tenho muito orgulho de tudo o que fiz. Em 40 anos de vida pública não tenho nenhuma condenação penal".
Paulo Maluf (PP), ex-prefeito de São Paulo. Chegou a ser preso e foi acusado por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e crime contra o sistema financeiro



"A corrupção é o maior cancro que temos no nosso país. Leva 57% dos nossos impostos. A cada 10 reais destinados a educação, chegam apenas 6 reais. O restante se perde na corrupção. Eu não acredito mais no nosso sistema político. Por conta de uma suposição de que eu tivesse uma casa de prostituição, peguei 57 dias de cadeia. Os políticos roubam e não acontece nada. Eu fiz uma carta sobre isso. Ou a nossa imprensa é extremamente mentirosa e os nossos políticos extremamente honestos; ou o contrário. Com qual você fica? Hoje, então, meus cumprimentos à imprensa séria!".

Oscar Maroni, ex-dono da "casa noturna" Bahamas e pré candidato a prefeito de São Paulo em 2008



"Resolve alguma coisa, discurso em plenário, ou ato para ganhar as luzes da mídia? Eu tenho medo daqueles que se apresentam como muito honestos. O sujeito que é honesto não precisa andar aos gritos por ai. Afinal, ser honesto é uma obrigação. Eu tenho o pé atrás com esse tipo de gente. Precisa ser feita uma modificação na lei de licitações que é um convite claro a corrupção. Quem criou essa lei criou com intenções de evitar fraudes, mas na minha opinião encheu o prato para os corruptos. Tem que ser modificada essa lei. Tem que ter atitude e não só discursos neste dia. Eu fui prefeito, minha esposa é hoje, e eu nunca tive nenhuma denúncia de corrupção. E nem por isso saio por ai dizendo que sou honesto. Abram os olhos em relação aos políticos que estão dizendo hoje que são honestos! Arruda disse que seu pai tinha lhe ensinado que roubar um alfinete era o mesmo que roubar um milhão. E olha ai em que situação ele está!"

Sérgio Moraes (PTB-RS), o deputado que ficou conhecido pelo "me lixo para opinião pública" e por defender o "deputado do castelo" Edmar Moreira (PR-MG).



Segundo sua assessoria, Wadih Mutran (PP-SP) prefere não se "pronunciar nem com a imprensa nem em plenário porque não gosta de fazer julgamentos de ninguém. E, para evitar transtornos e constrangimentos, não vai falar. Para ele não é fácil ficar calado, mas prefere deixar essa data passar em branco, como se nada fosse para não entrar no mérito da questão. Afinal, ele teria que falar dos acontecimentos mais recentes".

Wadih Mutran, hoje corregedor da Câmara dos Vereadores de São Paulo, Ficou conhecido no final da década de 1990 quando ajudou a criar obstáculos e a enterrar a CPI da Máfia dos Fiscais na Cãmara municipal da capital.

Terra Magazine também perguntou para...


"Talvez eu fale sobre isso no Senado. Na verdade, é preciso falar sobre punição, que é o mais importante dentro deste debate. Porque o grande problema da corrupção no Brasil é a impunidade".
Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado



"Estarei na Câmara, reunirei minha bancada. Na parte da tarde, irei ao plenário. Se pudermos avançar numa campanha de combate a corrupção, seria muito positivo. Não podem transformar a vida pública num processo contínuo de corrupção, isso significa que ela está rebaixada. E, agora, está".

José Aníbal, líder do PSDB na Câmara



"Seria muito bom se tivesse uma ação concreta que acabasse com a impunidade. A corrupção existe em todo o mundo, a diferença é que no Brasil não há punição. Aqui, vale a pena ser corrupto. Só vai preso ladrão de galinha. Hoje, falarei sobre isso na tribuna".

Pedro Simon (RS), senador do PMDB



"Não necessariamente mostrar um cartão vermelho, mas estou inscrito para falar hoje e, com certeza, farei uma reflexão sobre a corrupção e o combate a ela. É preciso refletir sobre isto. Principalmente tendo em vista esses últimos acontecimentos aqui no Distrito Federal".

Eduardo Suplicy (PT-SP), senador que causou furor na Casa ao mostrar um cartão vermelho a José Sarney (PMDB-AP)



"Hoje, eu começo a lembrar os meus filhos sobre o que representa a corrupção em termos de tirar a legitimidade dos estados democráticos de direito. Vou preparar, perto do almoço, um artigo para o meu blog dizendo que já passou da hora da prisão preventiva do governador do Distrito Federal. Existe uma organização criminosa e indícios suficientes de autoria. Ele já deveria estar preso; só não está porque é governador. Está livre e tentando impedir as investigações. À noite, darei aula para juízes e falarei sobre corrupção no governo".

Wálter Maierovitch, jurista e especialista em Direito Penal

Terra Magazine

Um comentário:

  1. “Sai daí, Zé!”

    Chega a ser divertido acompanhar o constrangimento da imprensa oposicionista na cobertura dos mensalões demo-tucanos. Cada novidade é acompanhada de menções aos escândalos petistas, como se todos os episódios fossem equivalentes em natureza e gravidade.
    José Roberto Arruda, figura manjadíssima desde os tempos de líder do governo FHC no Congresso (ohhh!!!), será sacrificado em cerimônia pomposa, purificadora, assim que as atenções começarem a debandar para cima de seu xará poderoso. E é sempre bom lembrar que a trilha que une os Josés não passa apenas pelo prefeito Gilberto Kassab.

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