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domingo, 11 de setembro de 2011

O perigo por trás do absorvente interno: Síndrome do Choque Tóxico

 

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Quase toda mulher concorda que o absorvente interno facilita muito a vida feminina nos períodos menstruais. Contudo, o uso incorreto desse artefato pode causar danos importantes à nossa saúde.

Existe uma bactéria chamada Staphylococcus aureus que vive em nossa pele, nariz, reto, vagina e em algumas mucosas do nosso corpo. Ela faz parte do nosso organismo e normalmente não nos causa problema algum. Entretanto, algumas vezes, essa bactéria produz uma toxina que causa uma inflamação maciça em nosso organismo. Com isso, nosso corpo pode reagir de diferentes formas, que pode ser desde uma intoxicação alimentar até a chamada Síndrome do Choque Tóxico.

Os absorventes internos, principalmente aqueles que prometem absorver um fluxo muito grande de sangue, são os principais causadores da síndrome. O uso constante, sem trocar e com grande quantidade de sangue parado favorece que a bactéria produza a toxina. Desse modo, o corpo produz uma grande inflamação e não consegue produzir anticorpos para se defender. Assim, a mulher pode apresentar febre alta, vermelhidão intensa na pele, descamação (principalmente nas plantas dos pés e nas palmas das mãos), pressão arterial próxima a ZERO, vômito, diarreia, dor muscular intensa, mal estado geral, falência renal, falência hepática, problemas pulmonares graves, derrames, problemas cardíacos (inclusive parada cardíaca), queda de cabelo e problemas metabólicos. É uma síndrome grave e muito letal.

O tratamento ocorre utilizando antibióticos e outras medidas para deixar a paciente viva, como ventilação mecânica, ressuscitação, entre outros.

Para evitar essa síndrome, é interessante utilizar o absorvente interno apenas quando for necessário (ex: quando for à praia ou quando o fluxo estiver muito intenso), trocá-lo de 4 em 4 horas mesmo que o fluxo seja pequeno (os fabricantes dizem que pode ficar até 8 horas, mas eu não recomendo), NUNCA utilizá-lo para dormir e NUNCA reaproveitá-lo. Também não se deve emprestá-lo para outra pessoa, afinal, é um artigo de higiene pessoal e que pode transmitir doenças. Além disso, caso a cordinha rompa, procure imediatamente um ginecologista ou um pronto-socorro para retirá-lo.

Há outros fatores que podem causar essa síndrome, como, por exemplo, o parto. Além disso, homens também podem ter o problema. Porém, 50% dos casos são devido ao uso de tampões, portanto, CUIDE-SE. Não arrisque sua vida por um acessório que é fácil de trocar e que, na maioria das vezes, pode ser facilmente substituído.

Texto: Mariane Manso

 

Fonte: Pronto-Socorro: Diagnóstico e Tratamento em Emergências, 2ª edição, capítulo 265 (páginas 2010-2013), Editora Manole.

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