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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Crack - Um verdadeiro destruidor de vidas

O Crack é um brilhante e infeliz exemplo de como uma droga pode arruinar com a vida de não só usuários, mas famílias inteiras. Com um número incontável de pessoas ainda lidando com esse vício que é difícil de superar, o crack continua a ser um grande vilão na guerra contra as drogas. Através de uma combinação de conveniência e acessibilidade, esta droga tornou-se rapidamente a droga de escolha de diversos, e motivo de dor, perda e sofrimento para muitos outros. A droga começou a se espalhar no Brasil em torno de 1990, quando foram identificados usuários nas periferias de São Paulo. No Rio de Janeiro sua venda demorou para começar, pois os traficantes temiam que a droga destruísse seus consumidores e acabasse com o mercado. Hoje, o crack é consumido em 98% dos municípios do país.
     De acordo com pesquisas médicas, o crack contém cerca de 75 a 90% de cocaína pura, água e bicarbonato de sódio. Seus efeitos são praticamente instantâneos. Por que alguém iria desenvolver uma droga desse tipo? Uma palavra - dinheiro. O crack começou a tomar forma nos Estados Unidos durante a década de 1970, rapidamente se espalhando e, finalmente, tornando-se uma epidemia entre meados dos anos 80 e início dos anos 90. A principal razão disso foi a facilidade de fazer e de comprar do que suas contrapartes em pó.
     Seu efeito inicial é liberar uma grande quantidade de dopamina, resultando sentimentos de euforia e de prazer durante apeoximadamente 5 a 10 minutos, após o qual os níveis de tempo de dopamina no cérebro despencam, deixando o usuário se sentindo deprimido. Os efeitos da droga são severos, resultando em danos físicos e psicológicos, como alteração da frequencia cardíaca, alucinações e paranóia. Em alguns casos, o uso pode resultar em parada cardíaca logo na primeira vez. Após o uso, muitas pessoas apresentam também agressividade ansiedade, comum em outras drogas estimulantes.
     O crack possui um grau de vício muito acima do de outras drogas, sendo necessário, em alguns casos, apenas uma dose para tornar a pessoa dependente, enquanto o alcool ou mesmo a maconha necessitam de um uso mais constante para tornar o usuário dependente.
     O uso do crack, geralmente devido ao alto grau de vício e necessidade de constantes ingestões, deixam diversos usuários ináptos a sustentar a pratica. Isso leva os usuários a cometer furtos, mesmo na própria casa, venda de objetos pessoais valiosos por valores significantemente menores e até mesmo a prostituição.
     Muitos usuários de outras drogas acabam sendo levados a utilizar do crack por influência, mas outros são enganados pelos traficantes no momento em que compram alguma droga de menor porte. Muitos, por exemplo, acabam consumindo maconha com pequenas quantidades de crack, o que é chamado pelos traficantes de "criptonita", tornando-o um novo viciado.
     Embora gere menos renda para o traficante por peso de cocaína produzida, o crack, sendo mais viciante, garante um mercado cativo de consumo. A pressão sobre o tráfico de cocaína para os países ricos, tem deslocado o tráfico para o mercado de crack, passível de ser facilmente colocado para populações de baixa renda.
     Sendo assim, o crack é uma droga extremamente destrutiva, que coloca em risco a vida e a sanidade daqueles que a consomem, sendo utilizada pelo baixo preço para o consumidor e pelo alto nível de vício, garantindo o comércio, e sendo espalhada de maneira rápida e valendo-se de diversos artifícios para garantir a expansão de seu comércio.

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